A chave virou. Ao menos para as montadoras japonesas no Salão de Tóquio, que recebeu a imprensa especializada internacional nesta quarta-feira (28), mal de falou em motores a gasolina. O tema dominante foram os protótipos de lançamentos de carros híbridos e movidos a célula combustível.O dia começou logo com a apresentação, pela Mazda, do protótipo RX-Vision, cupê compacto esportivo. A
Honda apresentou ao mercado de sua terra natal o Civic Type R, hatch quente de 310 cv. Quer mais? Vire a chave.
A própria
Honda exibiu o NSX, híbrido de 500 cavalos que já aceleramos. Sua vinda para o Brasil ainda não está confirmada nem para o próximo Salão do Automóvel. E confirmou o nome da nova geração de seu FCX, que passa a se chamar oficialmente de
Clarity Fuel Cell. Usando hidrogênio para geral eletricidade, o carro, segundo a Honda, terá autonomia de até 700 km. Leva até cinco adultos e suas vendas começam em março no Japão, país onde um terço dos modelos vendidos da marca são híbridos.
A Toyota apresentou a quarta geração do híbrido Prius, com design mais atraente – ou menos estranho – e mais eficiente. O crossover híbrido C-HR foi mostrado e “deverá ser produzido em escala em breve”, e o conceito FCV Plus é movido apenas a hidrogênio. ANissan respondeu com o conceito IDS, que explora conectividade, e o elétrico Teatro, apostando nas novas opções da juventude.Em contraste à animada onda de lançamentos “verdes” das montadoras japonesas, o novo CEO da Volkswagen fez sua primeira aparição em um salão de automóvel após o escândalo das fraudes em testes de emissões de poluentes de veículos equipados com motores diesel: “Peço desculpas. Nunca mais vai voltar a acontecer.” E introduziu a versão híbrida do Tiguan.
Para não ficar só na vontade, alguma coisa foi confirmada oficialmente para o mercado brasileiro. A moto CRF 1000L Africa Twin, mostrada no recente Salão de Duas Rodas de São Paulo como off road, teve lançamento mundial em sua versão comercial de rua. A Honda confirma sua venda no Brasil para 2016.